sexta-feira, 19 de julho de 2013


19-07-13

8:15h

Sem Nome

 

Salve! Salve! A procura para ti não cessará, pois que, a cada encontro algo novo do Sí se perderá!

Cada vez que te sentíres perdido é porque no rumo certo estai, assim como cada vez que no rumo certo, pensar estar, prestes a te perderes estarás.

Pois que aquilo que procurai, esconde-se de Sí a cada encontro, pois que Sua Face não podes olhar, pois que aquilo não a possui e, assim segui a perseguir algo que de tí nunca se afastou.

Ouvís já alguma voz que não reconhecessei e, que sua estranhesa deu-te a certeza de conhecê-la?

E tua certeza, em instantes em dúvida se transformou?

Então estais no caminho que na procura para ti se encaminhou!

Porque na Terra a paz em conflito se tornou!

Tudo o que para Sí torna-se, em Sí retorna e, essa é tua salvação!

E de que deveis salvar-te, senão da certeza que em dúvida para Sí, tudo transformou.

A tua procura sinaliza o encontro do que nunca se separou.

Então chegastes até aqui, nessa encruzilhada entre o Ser que É e, o Querer que Pode!

Um deles deves escolher, pois que ambos, como água e vinho juntos, o mesmo espaço não podem compartilhar.

As escolhas não são certas, tampouco erradas são!

Observa, deita teu olhar para a circularidade do tempo, espreita a oportunidade que, hora demora muito a chegar e, depressa demais, por tí há de passar.

Observa, deita teu olhar para a circularidade do tempo, espreita a oportunidade que, hora muito depressa pode assim chegar e, demoradamente por tí há de passar.

Por tudo isso que ao ouvido te falei, descansa teus anseios nas dúvidas que te plantei, descansa pois, de tí nada espero.

Ah! Como grandes eram as certezas que toda dúvida, agora consigo levou...

Comemorai! Comemorai!

Pois que a paz da certeza de tí se evaporou!

Vê como nada tens a temer, o desconhecido de tí finalmente se aproximou!

O desconhecido de tí, o querer roubou e, agora com esse roubo, nada mais podes esperar, a busca findou.

O encontro para Sí se efetivou!

Basta de viver a procurar!

Não procure o desconhecido, conhecer, deixai-o coroado pelas dúvidas, protegido pelos temores, soberano em seu reino de dor!

Atentai!

A procura para tí não cessará, pois que, em cada encontro, algo novo do Sí se perderá!

Paz e Luz! Sem Nome

Canalizado por Lis Maria Camargo

 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

04-07-13


11:13hs

Seraphis

 

Transmutação! O que compreendeis como reflexão?

Flexão é o ato de dobrar sobre, portanto, reflexão é dobrar-se duplamente sobre e, ou dobrar-se novamente sobre.

Dobrar-se duplamente é voltar ao início e, ou voltar-se sobre Sí.

Tornar a origem, da qual nunca se saiu.

Atentai!

A origem de Sí!

Sí, eu comigo, reconhecendo eu com tudo e, com todos!

Diante de apelos do eu, frente aos relativos processos reflexivos, é inerente o relacionamento consigo e, ou com Sí.

O ato de refletir insere na dimensão mental da criatura reflexiva, a percepção relacional entre a unidade e a unicidade.

A reflexão conduz à comunhão, à integração e, nesse processo o conhecimento do eu e, do Sí torna-se condição “sine qua non” à promoção da reflexão.

A integração e a comunhão tornam-se assim diante das expectativas do conhecer e, do conhecimento o “modus operanti” dos processos de compreensão e, apreensão de conteúdos intelectuais.

Todo conteúdo intelectual é fruto da apreensão lógica-racional de interêsses epistemológicos, a desfilar diante do universo mental da criatura.

Compreendei assim que, as compreensões inerentes ao novo “status” mental operante nessa nova realidade dimensional, que estais como espécie a adentrar, exige de vós, a liberação dos conteúdos irrefletidamente capturados como depositários de verdades confortávelmente aceitas e, adotadas.

Todo o conhecimento deve assim, passar pelo “crivo” dos princípios relacionais existentes entre o eu e o Sí.

Portanto, àqueles de vós que encontram-se aprisionados a conteúdos cristalizados em processos de aceitação e, admiração irrefletidos, sentir-se-ão pertidos e desorientados intelectualmente.

Nesses tempos deitar-se-ão por terra, todas as irreflexões!

A tradução pessoal de qualquer conteúdo intelectual faz-se necessária, diante das expectativas de compreensão e, apreensão desses mesmos conteúdos.

Pois que, viveis os tempos da integração, estais a proclamar a unicidade em frases como: Somos Todos Um!

Ou compreendeis o significado disso tudo, ou então, estais a repetir, a retransmitir, a propagar verdades que desconheceis!

Assim fazem aqueles que, tomam as partes, como se todo fossem!

Todo o conhecimento expresso atraves da palavra, se refere a uma porção fragmentada da realidade.

Cabe à reflexão unir o que a expressão e, a manifestação  separou!

Portanto, cessai de repetir!

O conhecimento ao ser difundido, reflete e espelha os processos criativos, inseridos na condição e na cognição humanas.

Paz e Luz! Seraphis