quarta-feira, 24 de agosto de 2016

22-08-16

PAC

União! A palavra como representação simbólica de ideias e impressão intelectual, concorre com inúmeros sentidos e possibilidades de interpretação. Nessas possibilidades estão inseridos os aspectos que modulam e determinam o momentun da identidade pessoal da criatura humana, por essa identidade representada.

E é esse momentum o que irá qualificar e determinar o sentido pertinente ao uso desse ou daquele termo. E esse uso será compreendido através dos recursos admitidos pelos estágios de sensibilidade espiritual da personalidade.

À palavra união confiro a habilidade de agregar ideais e idéias das mais variadas ordens, em todas as suas graduações de frequências, das vibrações mais material àa vibrações mais espiritual. E utilizo aqui a palavra cisão como seu antônimo, visto ser minha intenção conduzí-los à diferenciação existente entre essa palavra e a usualmente utilizada, a desunião, que aqui convencionaremos seu sentido à expressão de ideais e idéias de ordem mais tangível e material.

A palavra desunião configura-se então em esse nosso contexto com a intenção de especificar um rompimento indevido, enquanto aqui para nosso contexto, a palavra cisão determinará a intenção de especificar um rompimento devido, ou seja a separação de ideias e ideais que devem acontecer, em benefício de ambas as partes anteriormente unidas.

Assim sendo, aquilo que em uma instância do ser, rompe com os laços antes estabelecidos, o faz em função de outras instâncias do ser, a partir de necessidades da união de outras intenções, inseridas em outros ideais do ser.

Essas necessidades obedecem a um critério de ordem que transita da frequência de ordem mais imaterial para a frequência de ordem mais material, do mais subjetivo, para o mais objetivo, do mais sutil, para o mais denso.

E esses critérios não são estabelecidos pelos apetites e interêsses da personalidade enquanto conduzida pelos apetites e interêsses do aspecto inferior da condição humana.

Portanto, devemos ter em conta, que a cada intenção corresponde uma ordem ou grau de expectativa espiritual. E dentro da dimensão da expectativa espiritual o uso da linguagem é exatamente um dos marcos a separar a condição humana da condição animal, dentro da escala da evolução da expressão da Consciência na realidade cósmica existencial.

Claro que a classificação dos graus dessas decodificações, ou o entendimento da intencionalidade do Espírito, requer por parte da criatura, os recursos amealhados no caminho da evolução da Consciência como expressão humana de Ser.

Nas antigas escolas de mistérios, que tratavam de auxiliar o indivíduo com essas e outras expectativas de crescimento e compreensão, quando a personalidade confrontava-se com determinadas divergências na interpretação dos sentidos das palavras, era então, sinalizado o momento na qual a competência para seguir em direção à estágios mais avançados na expansão da Consciência nos caminhos terrenos da Alma, se manifestava.

Essas divergências exigem uma capacidade de desapego e flexibilidade nas instâncias emocionais e mentais da personalidade que, indiscutivelmente não são motivos de argumentação ou convencimento racional ou intelectualmente articulados.

Sendo o corpo emocional a ponte ou elo de ligação entre as instâncias superiores e as instâncias inferiores da criatura humana, é de fácil compreensão admitir que ele, o corpo emocional é quem dá o tom de todas as interpretações e compreensões possíveis à personalidade da criatura humana.

A essa designação de superiores e inferiores, não cabe nenhum juízo de valor, apenas qualifica uma especificação frente à descida da Consciência rumo as dimensões mais materiais da existência.

Inserido nesse sentido de união é lícito afirmar que tudo caminha em direção à curva ascendente da evolução humana e, em que assim sendo, aquelas ordens de classificação calcadas nos aspectos exclusivamente racionais do intelecto humano, não encontram muitas vezes, as comprovações e os entendimentos esperados.

De maneira que nessa ordem de compreensão, a individualidade com suas respectivas habilidades e características, confere um caráter exclusivo a cada criatura humana, de forma que o que serve para um, pode não servir necessariamente para outro. Nesse aspecto, ou seja, no aspecto das expectativas de crescimento e expansão da Consciência, os pesos e as medidas usados à instrução, avaliação e orientação dos caminhos da Alma, são absolutamente particulares.

E aqueles que esperam para tal, uma mesma medida e um mesmo peso, não alcançaram ainda as competência exigidas nos entendimentos de flexibilização e relativização das atividades mentais da criatura humana, no processo consciente em direção ao cumprimento daqueles ideais e daquelas ideias pertinentes aos propósitos da encarnação.

Então significa que a personalidade está ainda completamente envolvida pelas determinações do aspecto astral e ou emocional do reino que na evolução precede a condição humana, ou seja, a personalidade ainda ancora sua identidade, nas expectativas de segurança, e reconhecimento do reino animal, a vida dessa personalidade está calcada ainda nas condições de disputa por direito de ser e existir do referido reino.

Essa disputa cessa a partir do momento em que a personalidade consegue de ver a si mesma como uma individualidade única, e de ver o outro também como uma individualidade única, pois esse sentido de unicidade trás consigo, a compreensão do direito da existência como uma Consciência que já galgou os estágios iniciais da evolução que precedem a condição humana.

Toda a criatura humana que já atingiu esse grau de entendimento, no qual aprecia sua soberana condição, cessa de avaliar sua condição de existência em função das medidas e expectativas alheias. Portanto, sim existem vários e infinitos pesos e várias e infinitas medidas, cada individualidade, em acordo e sintonia com as necessidades de crescimento e transcendência de cada personalidade, de cada Consciência em evolução!

Por esse motivo àqueles que participavam das antigas escolas de mistérios e que hoje participam de grupos espiritualistas de qualquer escola ou ordens afins, devem para tanto, ter transcendido as expectativas de igualdade, calcadas nos aspectos concretos e materiais da mente racional.

Essa igualdade é bem vinda naqueles estágios onde atualmente, as massas estacionam suas consciências, nas quais a estratificação dogmática das religiões oferecem as oportunidades de crescimento e desenvolvimento dos sentidos superiores do ser.

Pois que assim que cada indivíduo transcenda essa igualdade exigida pelas massas e, principie a participar dessas escolas e ou grupo espiritualistas, a medida será exclusiva, o peso será pessoal, esse proceder não denigre, nem enaltece a personalidade, e tampouco valora a condição única de cada um, antes possibilita que cada um receba de seu intrutor e guia pessoal, a informação e o estímulo que no momento mais lhe é favorável.

A palavra como representação simbólica das ideias e da impressão intelectual, concorre sim aos estímulos necessários à transcendência de condição atual de cada Consciência em evolução. Pois a essa condição da consciência humana das massas, que como espécie atualmente concebeis, cabe outra condição, mais adiantada no caminho de sua própria superação.

A condição humana ao adiantar-se em seu caminho de evolução carrega consigo todos os reinos que a precedem e a precederam ,como expectativa e possibilidade de existir.

Expectativa e possibilidade que juntas abraçam a unidade e a unicidade do Ser, que igualmente cabem dentro do mais pequenino grão de areia e que igualmente cabem dentro da maior galáxia existente. Pois que essas medidas também se relativisam dentro de outras futuras concepções da Consciência em ordens mais expandidas de Ser.

Paz e Luz! Pac
Canalizado por Lis Maria Camargo











quinta-feira, 4 de agosto de 2016

03-08-16

PAC


União! Existe uma convocação subjacente a toda e qualquer realidade cósmica universal, na qual a Consciência é instigada e convidada, a seguir seu rumo em direção aos modelos que pelas forças cósmicas lhe são postos, representadas pelas hierarquia espirituais.

Nesses mecanismos de convocação encontram-se as correspondências formais, que através do que é conhecido como geometria espacial, apropriam-se dessas realidades a fim de conter em Sí ou em Seu propósito as intenções da Vontade.

Os princípios que encarregam-se de manter as leis cósmicas de correspondência, afinidades, sintonias e ressonâncias frequenciais, organizam os apetites capazes de conferir colpaso e realidade as intenções da Vontade.

São inexoráveis os atributos que a realidade imprime na esfera dimensional do Ser.

E essa inexorabilidade transforma-se em lei a conduzir as experiências da Consciência em seu caminho pela realidade cósmica Universal.

Essas leis garantem à realidade, a possibilidade de existir, de criar no tempo e no espaço as condições propícias à faculdade de experimentar essa realidade que é conhecida e sustentada por forças inteligentes a orquestrar as cristalizações das vibrações, que caracterizam essa realidade física e densa, na qual configura-se a perspectiva humana terrena atual.

Essa dicotomia espaço-temporal é como toda e qualquer possibilidade de conhecimento nessa realidade Universal, dual e efêmera.

Qual é então a medida adequada à expressão das necessidades de resolução e dissolução que configuram o passeio cósmico da Consciência humana nesse ciclo de evolução?

Tal adequação acontece em Sí mesma diante das expectativas evolutivas do Ser em seu processo de individuação enquanto pessoalidade humana, não existindo para tal, conceitualização e ou determinação vibracional a universalizar os caminhos em direção dessas expectativas e experiências.

E através dos tempos e dos espaços essa diversidade se manifesta nos caminhos aonde a Consciência, em seus primeiros passos evolutivos principia por se emancipar daquelas hierarquias responsáveis pela Sua guarda e condução.

Assim, cabe à condição efêmera da realidade colapsada, a expressão de dissolução que promove as oportunidades dos saltos evolutivos da Consciência.

Assim, cabe à condição dual da realidade colapsada, a expressão de resolução que promove os campos de cristalização material da expressão intencional da Consciência.

E segue-se o caminhar em direção a níveis evolucionais cuja percepção, sutiliza-se mais e mais em relação às estabelecidas acuidades sensoriais.

Essa sutilização obriga a Consciência a migrar Seus pontos referenciais aos parâmetros da subjetividade mental e sua respectiva codificação perceptual.

A codificação da subjetividade de realidades mais sutis, requer em determinada estância, a entrega e ou o abandono de muitas impressões da dimensão sensorial da corporeidade física material.

E é nesse momento de entrega e abandono, que a acima referida convocação se oportuniza como um verdadeiro convite e apelo à Consciência em direção a novas possibilidasdes existenciais, em instâncias dimensionais inalcansáveis à concretude sensorial da mentalidade racional da criatura humana terrena.

Como pode-se pensar possível adentrar em outras perspectivas dimensionais, com a expectativa de nelas encontrar as referências tridimensionais dessa realidade existencial, na qual conquistamos o passaporte à admissão e a transcendência dessa nossa, até aqui condição?

Àquelas correspondências formais nas quais se apoiarão as referências espaciais dessas outras perspectivas dimensionais, somente são alcançáveis à percepção extra-sensorial da condição humana atual.

Posto que a condição humana em sua mentalidade, possui em Sí o gérmem de sua própria transcendência, pronto a desabrochar assim que os limítes tridimensionais alcancem suas barreiras frequenciais, ao despertar dos apetites e interêsses próprios desses processos de convocação.

Esse gérmem ou essa semente foi encapsulada aos cuidados das hierarquias cósmicas, guardiãs dos rumos evolutivos da espécie humana terrena, frente às adversidades cósmicas próprias dos procesos de dissolução e resolução inseridos nos ciclos de evolução.

Nesse momento novas aberturas perceptuais principiam a acontecer, as sementes de estados de consciência mais expandida encontram em meio aos processos de desconstrução e dissolução material, as oportunidades de em receptáculos vibracionais, das novas frequências de luz e som que se espraiam na realidade cósmica sideral, se transformarem.

Liberam-se assim hostes de hierarquias que até aqui guardaram a nossa essência e, que passam a agora transcender suas próprias funções e condições, galgando instâncias existenciais nas quais unem-se e confraternizam-se em novos arranjos de realidades existenciais, cada vez mais afins com a expansão da Vontade da Consciência ,em Suas mais variadas e diversificadas manifestações.

Paz e Luz! PAC
Escrito por Lis Maria Camargo