22-08-16
PAC
União! A
palavra como representação simbólica de ideias e impressão
intelectual, concorre com inúmeros sentidos e possibilidades de
interpretação. Nessas possibilidades estão inseridos os aspectos
que modulam e determinam o momentun da identidade pessoal da criatura
humana, por essa identidade representada.
E é esse
momentum o que irá qualificar e determinar o sentido pertinente ao
uso desse ou daquele termo. E esse uso será compreendido através
dos recursos admitidos pelos estágios de sensibilidade espiritual da
personalidade.
À
palavra união confiro a habilidade de agregar ideais e idéias das
mais variadas ordens, em todas as suas graduações de frequências,
das vibrações mais material àa vibrações mais espiritual. E
utilizo aqui a palavra cisão como seu antônimo, visto ser minha
intenção conduzí-los à diferenciação existente entre essa
palavra e a usualmente utilizada, a desunião, que aqui
convencionaremos seu sentido à expressão de ideais e idéias de
ordem mais tangível e material.
A palavra
desunião configura-se então em esse nosso contexto com a intenção
de especificar um rompimento indevido, enquanto aqui para nosso
contexto, a palavra cisão determinará a intenção de especificar
um rompimento devido, ou seja a separação de ideias e ideais que
devem acontecer, em benefício de ambas as partes anteriormente
unidas.
Assim
sendo, aquilo que em uma instância do ser, rompe com os laços antes
estabelecidos, o faz em função de outras instâncias do ser, a
partir de necessidades da união de outras intenções, inseridas em
outros ideais do ser.
Essas
necessidades obedecem a um critério de ordem que transita da
frequência de ordem mais imaterial para a frequência de ordem mais
material, do mais subjetivo, para o mais objetivo, do mais sutil,
para o mais denso.
E esses
critérios não são estabelecidos pelos apetites e interêsses da
personalidade enquanto conduzida pelos apetites e interêsses do
aspecto inferior da condição humana.
Portanto,
devemos ter em conta, que a cada intenção corresponde uma ordem ou
grau de expectativa espiritual. E dentro da dimensão da expectativa
espiritual o uso da linguagem é exatamente um dos marcos a separar a
condição humana da condição animal, dentro da escala da evolução
da expressão da Consciência na realidade cósmica existencial.
Claro que
a classificação dos graus dessas decodificações, ou o
entendimento da intencionalidade do Espírito, requer por parte da
criatura, os recursos amealhados no caminho da evolução da
Consciência como expressão humana de Ser.
Nas
antigas escolas de mistérios, que tratavam de auxiliar o indivíduo
com essas e outras expectativas de crescimento e compreensão, quando
a personalidade confrontava-se com determinadas divergências na
interpretação dos sentidos das palavras, era então, sinalizado o
momento na qual a competência para seguir em direção à estágios
mais avançados na expansão da Consciência nos caminhos terrenos da
Alma, se manifestava.
Essas
divergências exigem uma capacidade de desapego e flexibilidade nas
instâncias emocionais e mentais da personalidade que,
indiscutivelmente não são motivos de argumentação ou
convencimento racional ou intelectualmente articulados.
Sendo o
corpo emocional a ponte ou elo de ligação entre as instâncias
superiores e as instâncias inferiores da criatura humana, é de
fácil compreensão admitir que ele, o corpo emocional é quem dá o
tom de todas as interpretações e compreensões possíveis à
personalidade da criatura humana.
A essa
designação de superiores e inferiores, não cabe nenhum juízo de
valor, apenas qualifica uma especificação frente à descida da
Consciência rumo as dimensões mais materiais da existência.
Inserido
nesse sentido de união é lícito afirmar que tudo caminha em
direção à curva ascendente da evolução humana e, em que assim
sendo, aquelas ordens de classificação calcadas nos aspectos
exclusivamente racionais do intelecto humano, não encontram muitas
vezes, as comprovações e os entendimentos esperados.
De
maneira que nessa ordem de compreensão, a individualidade com suas
respectivas habilidades e características, confere um caráter
exclusivo a cada criatura humana, de forma que o que serve para um,
pode não servir necessariamente para outro. Nesse aspecto, ou seja,
no aspecto das expectativas de crescimento e expansão da
Consciência, os pesos e as medidas usados à instrução, avaliação
e orientação dos caminhos da Alma, são absolutamente particulares.
E aqueles
que esperam para tal, uma mesma medida e um mesmo peso, não
alcançaram ainda as competência exigidas nos entendimentos de
flexibilização e relativização das atividades mentais da criatura
humana, no processo consciente em direção ao cumprimento daqueles
ideais e daquelas ideias pertinentes aos propósitos da encarnação.
Então
significa que a personalidade está ainda completamente envolvida
pelas determinações do aspecto astral e ou emocional do reino que
na evolução precede a condição humana, ou seja, a personalidade
ainda ancora sua identidade, nas expectativas de segurança, e
reconhecimento do reino animal, a vida dessa personalidade está
calcada ainda nas condições de disputa por direito de ser e existir
do referido reino.
Essa
disputa cessa a partir do momento em que a personalidade consegue de
ver a si mesma como uma individualidade única, e de ver o outro
também como uma individualidade única, pois esse sentido de
unicidade trás consigo, a compreensão do direito da existência
como uma Consciência que já galgou os estágios iniciais da
evolução que precedem a condição humana.
Toda a
criatura humana que já atingiu esse grau de entendimento, no qual
aprecia sua soberana condição, cessa de avaliar sua condição de
existência em função das medidas e expectativas alheias.
Portanto, sim existem vários e infinitos pesos e várias e infinitas
medidas, cada individualidade, em acordo e sintonia com as
necessidades de crescimento e transcendência de cada personalidade,
de cada Consciência em evolução!
Por esse
motivo àqueles que participavam das antigas escolas de mistérios e
que hoje participam de grupos espiritualistas de qualquer escola ou
ordens afins, devem para tanto, ter transcendido as expectativas de
igualdade, calcadas nos aspectos concretos e materiais da mente
racional.
Essa
igualdade é bem vinda naqueles estágios onde atualmente, as massas
estacionam suas consciências, nas quais a estratificação dogmática
das religiões oferecem as oportunidades de crescimento e
desenvolvimento dos sentidos superiores do ser.
Pois que
assim que cada indivíduo transcenda essa igualdade exigida pelas
massas e, principie a participar dessas escolas e ou grupo
espiritualistas, a medida será exclusiva, o peso será pessoal, esse
proceder não denigre, nem enaltece a personalidade, e tampouco
valora a condição única de cada um, antes possibilita que cada um
receba de seu intrutor e guia pessoal, a informação e o estímulo
que no momento mais lhe é favorável.
A palavra
como representação simbólica das ideias e da impressão
intelectual, concorre sim aos estímulos necessários à
transcendência de condição atual de cada Consciência em evolução.
Pois a essa condição da consciência humana das massas, que como
espécie atualmente concebeis, cabe outra condição, mais adiantada
no caminho de sua própria superação.
A
condição humana ao adiantar-se em seu caminho de evolução carrega
consigo todos os reinos que a precedem e a precederam ,como
expectativa e possibilidade de existir.
Expectativa
e possibilidade que juntas abraçam a unidade e a unicidade do Ser,
que igualmente cabem dentro do mais pequenino grão de areia e que
igualmente cabem dentro da maior galáxia existente. Pois que essas
medidas também se relativisam dentro de outras futuras concepções
da Consciência em ordens mais expandidas de Ser.
Paz e
Luz! Pac
Canalizado por Lis Maria Camargo