E se...
Os tempos são chegados...
À toda essa variada nomenclatura
que define e conceitua os estados “interiores” da criatura humana terrena, somam-se
à discussão a respeito da existência ou não existência desses estados, somam-se
mais as imposições de como devem ser esses estados, daqueles que acreditam na
existência deles, de como eles devem se apresentar ao entendimento e ao
relacionamento humano; somam-se mais as desvalias daqueles que pensam que esses
estados vinculam-se a crenças e posturas doutrinárias.
E o que se apresenta como
possibilidade e ou como impossibilidade de conhecer e discorrer sobre a
interioridade de ser, fica diante de toda essa polêmica e discusão,
cristalizado como pontos de vistas divergentes, como crenças irreconciliáveis
das perspectivas existenciais da criatura humana terrena.
E se...
Os tempos são chegados...
A realidade existencial da
criatura humana terrena abre-se às perspectivas existenciais de uma realidade
cósmica pulsante, habitada por possibilidades de ser e estar, por formas e
corpos celestes que comunicam-se conosco, instigando-nos a pensamentos e
reflexões que rompem com o isolamento e com a exclusividade existencial da
nossa terrena condição humana.
Estamos como espécie planetaria, maduros
a acolher essas reflexões com todos os questionamentos que elas evidentemente
sucitam, aptos a compreender as transformações que podem acontecer diante
de respostas gatilhos, dos respectivos
processos evolutivos de nossa humana terrena condição.
Da simbiose entre nossa evolução como espécie e, da
evolução de todos os sistemas vivos que aqui em nosso planeta experimentam a
existência, nossa ciência já corrobora a pertinência.
E se...
Os tempos são chegados...
Abrimo-nos à percepção desses
“estados interiores”, como instrumentos
de relação e compreensão com dimensões existenciais suprasensíveis, que escapam
das determinações sensoriais de nossa física e material realidade existencial.
A interioridade de ser, acolhida
como força inteligente a direcionar e conduzir as experiências e a pertinência
do humano, em experiência e relação com sua fisicalidade terrena.
O relacionamento com a
interioridade de ser de cada ente cósmico que pulsa a vida dentro das
perspectivas universais que nossa mente humana nos habilita a conceber e
alcançar.
E se...
Os tempos são chegados...
E prontos estamos, à validar as
rupturas existenciais que se expressam nas rebeliões contra posturas mentais
que nos aprisionam a conceitos e crenças que com nossa interioridade não
interagem, que com nossos apetites espirituais não se afinizam.
É o Espírito a força a inteligir
significado e propósito existencial e, se agora com essa força conscientemente
desejamos comungar e partilhar.
E se...
Os tempos são chegados...
E a Consciência do que temos e do
somos, abre as postas à outras realidades que escapam das especifícas
determinações das sensórias vivências corporais.
E a Consciência convida-nos à
exploração de outras possibilidades do Espírito de Ser.
E se...
Os tempos são chegados...
O que haverá de conter e
restringir os impulsos que o caminhar evolutivo de nossa espécie nos oferta?
Que dispensações serão capazes de
obscurecer o resplendor dessa força do Espírito que está a nos iluminar?
31-03-14
Lis Maria Camargo
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