sábado, 5 de abril de 2014


E se...

Os tempos são chegados...

À toda essa variada nomenclatura que define e conceitua os estados “interiores” da criatura humana terrena, somam-se à discussão a respeito da existência ou não existência desses estados, somam-se mais as imposições de como devem ser esses estados, daqueles que acreditam na existência deles, de como eles devem se apresentar ao entendimento e ao relacionamento humano; somam-se mais as desvalias daqueles que pensam que esses estados vinculam-se a crenças e posturas doutrinárias.

E o que se apresenta como possibilidade e ou como impossibilidade de conhecer e discorrer sobre a interioridade de ser, fica diante de toda essa polêmica e discusão, cristalizado como pontos de vistas divergentes, como crenças irreconciliáveis das perspectivas existenciais da criatura humana terrena.

E se...

Os tempos são chegados...

A realidade existencial da criatura humana terrena abre-se às perspectivas existenciais de uma realidade cósmica pulsante, habitada por possibilidades de ser e estar, por formas e corpos celestes que comunicam-se conosco, instigando-nos a pensamentos e reflexões que rompem com o isolamento e com a exclusividade existencial da nossa terrena condição humana.

Estamos como espécie planetaria, maduros a acolher essas reflexões com todos os questionamentos que elas evidentemente sucitam, aptos a compreender as transformações que podem acontecer diante de  respostas gatilhos, dos respectivos processos evolutivos de nossa humana terrena condição.

Da simbiose  entre nossa evolução como espécie e, da evolução de todos os sistemas vivos que aqui em nosso planeta experimentam a existência, nossa ciência já corrobora a pertinência.

E se...

Os tempos são chegados...

Abrimo-nos à percepção desses “estados interiores”,  como instrumentos de relação e compreensão com dimensões existenciais suprasensíveis, que escapam das determinações sensoriais de nossa física e material realidade existencial.

A interioridade de ser, acolhida como força inteligente a direcionar e conduzir as experiências e a pertinência do humano, em experiência e relação com sua fisicalidade terrena.

O relacionamento com a interioridade de ser de cada ente cósmico que pulsa a vida dentro das perspectivas universais que nossa mente humana nos habilita a conceber e alcançar.

E se...

Os tempos são chegados...

E prontos estamos, à validar as rupturas existenciais que se expressam nas rebeliões contra posturas mentais que nos aprisionam a conceitos e crenças que com nossa interioridade não interagem, que com nossos apetites espirituais não se afinizam.

É o Espírito a força a inteligir significado e propósito existencial e, se agora com essa força conscientemente desejamos comungar e partilhar.

 E se...

Os tempos são chegados...

E a Consciência do que temos e do somos, abre as postas à outras realidades que escapam das especifícas determinações das sensórias vivências corporais.

E a Consciência convida-nos à exploração de outras possibilidades do Espírito de Ser.

E se...

Os tempos são chegados...

O que haverá de conter e restringir os impulsos que o caminhar evolutivo de nossa espécie nos oferta?

Que dispensações serão capazes de obscurecer o resplendor dessa força do Espírito que está a nos iluminar?

31-03-14

Lis Maria Camargo

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário