quarta-feira, 14 de julho de 2010

Julho-14-10-Fid


14-07-10

8:30h

Fid

Meus protegidos! A experiência de encontro com a própria subjetividade espiritual é o propósito e o sentido da intermediação das religiões institucionalizadas ou não institucionalizadas.

A função das religiões é a de auxiliar na construção do ambiente psíquico propício a essa experiência e, não a de estipular, nominar ou ordenar a expressão da mesma.

O encontro com a própria subjetividade espiritual é uma vivência extremamente íntima e particular, desprovida de normas e regras pré-estabelecidas, que encaminha a criatura humana, a uma dimensão existencial que, re-significa e re-direciona toda a sua existência material e carnal.

Essa experiência é intransferível e, parcial ou completamente indescritível, pois que as referências fenomênicas não possuem coerência e consistência capazes de explicá-las e ou demonstrá-las.

A lógica racional é impotente diante da genuína experiência espiritual e, essa impotência se confirma diante da falta de argumentos e de clareza verbal para tentar explicá-la.

Portanto, é comum a lógica racional negar a existência e a possibilidade da experiência.

A função das religiões é a de conduzir a criatura humana aos portais da genuína experiência da subjetividade espiritual e, estão elas, as religiões, impedidas da possibilidade de adentrar na dimensão da experiência.

A intrusão das instituições na dimensão subjetiva da criatura é uma ilusão que, têm ao longo dos tempos, levado essas mesmas instituições a criar e a ditar regras e preceitos que tem a pretensão de validar ou não, essas íntimas experiências.

O genuíno contato com a própria subjetividade espiritual, não se submete a descrições, qualificações e validações.

A percepção da dimensão do Espírito é uma conquista particular e solitária.

A passagem para o “Reino do Céu” é uma porta estreita e, nessa dimensão, nesse reino todas as concepções terrenas de coletividade e individualidade, se desconstroem como um lindo castelo de cartas.

Paz e Luz! Fid

Canalizado por Lis Maria Camargo







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