19-06-12
7:10h
Set
Considerações! A realidade
terrena é configurada a partir das internas perspectivas de cada criatura
humana.
A interioridade de cada
criatura expressa-se na subjetividade criativa modulando os contornos
existenciais do mundo.
Essa subjetividade criativa,
embora se apresente dentro da realidade do mundo como uma secreta interioridade
de ser, representa a face revelada dos objetivos cósmicos e, dessa perspectiva,
se apresenta como ordenação explícita e funcional.
Assim a intimidade de ser a
conferir a individualidade de cada criatura, caracteriza-se frente a
universalidade do não ser, a conferir a universalidade existencial cósmica.
Enquanto a intimidade de ser
é para a realidade terrena um secreto e ocultado segredo, é essa intimidade de ser,
para a realidade cósmica, a existência desvelada e revelada.
A subjetividade criativa de
ser é a responsável pela apreciação da realidade existencial de um mundo e, é
ao mesmo tempo a representação da objetividade criativa cósmica universal.
Para o cosmos a
subjetividade de ser é uma realidade explícita, enquanto para o ser, a
objetividade cósmica é uma realidade implícita.
Duas ordens trocam
cosmicamente entre sí, as representantes impressões da forma.
A ordem explícita e, a ordem
explícita recepcionam os signos da expressão cósmica de ser.
A realidade terrena é uma
representação temporal da expressão de ser em um mundo e, essa representação
acondiciona os signos a revestirem-se com as existenciais perspectivas dos
parâmetros formais da ordem explícita cósmica.
O ser no cosmos esconde-se de sí mesmo, embora do
cosmos não possa se esconder.
Os mundos são vestes a
encobrir o ser, a esconder de sí, a tornar implícito o que explícito é.
Despir as vestes do mundo é
o único recurso disponível ao ser, para conhecer as escondidas perspectivas da
realidade de sí.
Assim é! Set
Transcrito por Lis Maria
Camargo
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