segunda-feira, 15 de março de 2010

Março-15-10-Sem Nome

15-03-10

7:00h

Sem Nome



Salve! Salve! Tanto estais a ouvir sobre a Nova Terra, sobre a Nova Era, sobre os tempos vindouros, com promessas de justiça social e paz pessoal para a humanidade.

A grande massa da humanidade está paralisada nos currais do medo, do controle externo e da vitimização, onde as crenças de um confirmam e reforçam as crenças de outro.

Outra parcela, bem menor do que a primeira, está empenhada em encontrar os culpados pelo controle e pelo medo, está ocupada em encontrar os algozes responsáveis pela situação das massas e pela própria situação pessoal.

A primeira parcela está imobilizada pela apatia e desesperança, a segunda parcela está imobilizada pela revolta e pela vingança.

Ambas são prisioneiras e escravas do mesmo senhor e vidas após vidas trocam apenas de currais, em ambas as situações responsabilizando uma autoridade externa por seus destinos e sujeição.

Mudam apenas os nomes com que se designam essas autoridades: Deus, reis, imperadores, religiões, governantes, monarquias, democracias, ditaduras, comunismo, capitalismo... .

Outra parcela da humanidade, muito, mas muito menor do que a primeira parcela e, muito e muito menor do que a segunda parcela desperta do apático sono de dominação e do hipnótico estado de revolta e culpa e, partem em busca de uma nova maneira de viver e existir.

Desses, todos sem exceção, adentrarão no deserto dos conflitos íntimos, onde se defrontarão consigo mesmo e com o vazio existencial deixado pelo medo e pela culpa experimentados.

Será o tempo de mergulhar nesse vazio e conhecê-lo.

Nesse contexto os pequenos oásis verdejantes, despertam na percepção humana, lampejos da intrínseca soberania pessoal e, as vozes dessa soberania passam a servir de guia e orientação na travessia das áridas paragens do deserto dos conflitos íntimos humanos.

Por fim o vazio existencial também deverá ser abandonado, ossos deixados na aridez do deserto.

Do deserto sairão os humanos, para as pradarias verdejantes e férteis da soberania pessoal, da
responsabilidade consigo mesmo, da autonomia de escolhas que determinam caminhos e rumos, das experiências pertinentes aos anseios e a evolução de cada um particularmente e, da humanidade em conjunto.

Esses encontrarão a Nova Terra, a Nova Era, que não está em um tempo futuro, mas dentro de cada um que ousa arriscar-se, comprometer-se consigo próprio, vencer as “tentações” do deserto, ultrapassar a aridez dos desafios íntimos no aqui e no agora.

Paz e Luz! Sem Nome

Canalizado por Lis Maria Camargo







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