15-04-10
8:00h
M.M
Meus filhos espirituais! A intuição estrutura o conhecimento a partir das informações da memória do coração, sede dos sentimentos altruístas de fraternidade, unicidade e inclusão.
A razão estrutura o conhecimento a partir das informações da memória mental, sede das conexões intelectuais de utilidade, unidade e exclusão.
Não há o que se condenar nessas estruturas do conhecimento, pois que uma não desqualifica a outra, ambas se complementam, fornecendo ao conhecedor um retrato mais fiel e pleno da realidade, foco de seu interesse, objeto de seu conhecimento.
Vossa civilização entronizou uma forma de conhecimento e menosprezou a outra, à vossa geração cabe a tarefa de começar a conciliá-las e, é natural que recebe com essa tarefa as pressões, inerentes aos sistemas cristalizados e engessados de um determinismo mental.
Esse determinismo que acaba corrompendo as mais singelas e sutis intenções espirituais, transformando-as em ingênuas aspirações, em tolos objetivos desprovidos de utilidade e finalidade.
Cuidado vós que estais a despertar para outras dimensões do conhecimento, não vos deixai cegar pelos processos mecânicos da utilidade racional, que estaciona sua compreensão nas restrições da matéria, próprio dos contextos nos quais ela é colapsada e acolhida.
Não tentai mudar a matéria, pois que, isso não é tarefa de sua intenção pessoal.
A matéria apenas obedece a leis vibratórias e freqüenciais, que vós mesmos ajudais a sustentar.
Mudai vossa realidade interna, apartai-vos das inseguranças e dos temores que a finitude e, a dissolução da matéria impõe àqueles que dela fazem senhora absoluta da realidade existencial.
Àqueles de vós que em muitos momentos sentem-se engessados no determinismo racional preconizado pela mente, tentai estabelecer um novo diálogo convosco mesmo.
Conversai com vossos sentimentos, acolhei-os todos, principalmente aqueles que vos foi ensinado a chamar de inconvenientes e condenáveis.
Abria as portas do coração e recepcionai as percepções dos sentimentos e a lembrança das situações que lhes deram origem.
Esse processo lubrifica com seu elixir de tolerância e perdão as cristalizadas engrenagens mentais.
Necessitais todos vós, cada um em dose específica, do bálsamo do perdão, da gentileza e da fraternidade consigo mesmo.
Auto-perdão, auto-tolerância e auto-compreensão!
Abandonai a palavra culpa, algema a vos prender nas amarras da carne.
Repousai na reflexão de uma sabedoria que é maior que a vossa, de uma inteligência que transcende a mente, de uma força, que como já vos foi dito, move montanhas e, abri as portas do amor cósmico, que lava os enganos e os engodos, promovidos pelo medo, pela culpa, pela ignorância.
Deixai a luz de vossa intuição penetrar nos desafios próprios do Espírito em experiências e vivências materiais.
Paz e Luz! M.M
Canalizado por Lis Maria Camargo.
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