sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

janeiro-20-12-D.k

20-01-12

8:45h

D.K



Sabedoria! Estais a vivenciar um momento civilizatório no qual os “adereços” da pessoalidade calcados nas atribuições do medo, controle e carências, estão a conhecer os limítes de suportabilidade e de existência.

Nesses momentos qualidades morais como a franqueza ferem como punhal, qualidades morais como a sinceridade ameaçam as máscaras da razão hedonista e, fragilizam os argumentos maniqueístas, usurpadores das livres expressões de Vida.

Nessas situações limítes podeis em verdade, encontrar as molas propulsoras que vos catapultam aos marcos iniciais de novos caminhos existenciais.

Compreendei que cabe ao tempo construir entre as circunstâncias que separam o fim de uma situação, do início de outra situação, construindo entre seus limítes, os abismos conceptuais e perceptuais, de maneira a tornar a distância entre essas situações intransponível, selando a realidade existencial de quem perpassa e, de quem não perpassa pela transição.

Estais a vivenciar essa realidade em relacionamentos que se distanciam, em afinidades que se tornam distoantes, em vontades que se esmorecem diante de novas perspectivas e, habilidades existenciais.

Por tudo isso àqueles que possuem “olhos de ver”, podem vaticinar a respeito de muitas condições existenciais, podem prever os caminhos a serem trilhados e, principalmente podem testemunhar o determinismo processual das leis de causa e efeito, de ação e reação a conduzir as escolhas das circunstâncias, dos que com elas se envolvem.

Cuidai, portanto, vos que possuís “esses olhos de ver”, cuidai daqueles que feridos com os punhais da franqueza e, fragilizados diante das ameaças às próprias convicções, olham em volta à procura de quem responsabilizar.

Não substimeis vós, vossas intuições a respeito das condutas de quem se acredita ferido de morte, de quem se sente ameaçado com as perspectivas de um novo início, de quem lástima o evidente fim.

Novamente a história se repete, pois que novamente o círculo se fecha em uma outra espiral e, nesses momentos de transição conceptual e perceptual da Vida, a civilização se contorce em seus extertores, exala seus últimos suspiros e, ao mesmo tempo sorve seus novos alentos existenciais.

Aqueles de vós que já vivenciaram de maneira lúcida e consciente outras transições globais, podem manter-se serenos diante do que para muitos, para a maioria, é uma ameaça de morte e de aniquilação total.

À quem o medo, o controle e, as carências interessam, à quem o “olhar que vê” fere e perturba, já não cabem mais oportunidades de dos novos inícios participar, pois que os abismos que os separam da nova possibilidade existencial, os fazem nessa realidade estacionar.

Paz e Luz! D.K

Canalizado por Lis Maria Camargo

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