segunda-feira, 28 de junho de 2010

Junho-28-10-Sem Nome

28-07-10

7:30h

Sem Nome



Salve! Salve! Como compreender a incompatibilidade de vossa racionalidade fragmentária, diante da integridade holística de vosso Ser?

Como compreender essa concepção fragmentária da realidade que estais a criar?

Buscai saúde nas farmácias, amor na incompreensão, sucesso na mídia, felicidade no encontro, paz nas pílulas, ar puro nas zonas rurais, sol nas lâmpadas e, natureza nas paisagens virtuais.

Buscai a espontaneidade nas fórmulas sociais, a beleza nos cosméticos e nas grifes sazonais.

Buscai e procurai!

E destribuís todos esses itens, em ocupações a cronometrar e ocupar vosso tempo, no qual enquadrais o existir terreno.

Para conferir significados à existência acreditais que a cada novo item que acrescentais à vossa lista de necessidades, mais próximo estais de vosso objetivo existencial, de vossa felicidade em potencial.

Quereis desfrutar a felicidade?

Então deixai de procurá-la, pois só se procura o que escondido está.

A felicidade não pode ser em potência!

A felicidade é em ato!

E se ainda não a encontrásseis é justamente, porque vossas posturas constantemente a distanciam de vós, em um tempo futuro, como um ensejo a ser realizado e não como uma percepção a ser desfrutada.

Buscai a felicidade naquilo que não encontrais e deixai de vê-la naquilo que já possuís.

E o que possuís de forma inconteste, de fato e de direito, de posse e uso?

O que possuís e, de vós não pode ser roubado, nem naquilo a que chamais de vida, nem naquilo a que chamais de morte?

Sois soberanos e senhor da individualidade, do eu único que possuís, da singularidade do Ser que em vós é dom e posse ao mesmo tempo.

A singularidade encontra na pluralidade as oportunidades para expressar o que é.

A singularidade encontra, a pluralidade procura!

Olhai para o que em Si é, através do que para Si é.

Esse olhar é um movimento de abstração de Si, é o que propícia as condições humanas de para Si Ser.

A felicidade, o amor, a paz, a saúde, a beleza estão em Si, elas não são encontradas, elas são percebidas, não como itens separados da realidade ontológica, não como benesses que para Si são dispensadas, mas como a singularidade e a identidade do Ser em Si, que se desdobra para sua própria percepção racional, na realidade fracionada e fragmentada, que para Si espelha a pluralidade, que da singularidade se desdobra em Si.

Paz e Luz! Sem Nome.

Canalizado por Lis Maria Camargo.



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