15-10-09 -- 6:45h Parte I
16-10-09 -- 8:30h Parte II
19-10-09 -- 7:00h Parte III
M.M
Parte I
Meus filhos espirituais! Para que as novas compreensões que se avizinham em vossos horizontes intelectuais possam deixar de serem perspectivas promissoras e possam tornar-se conteúdos e contextos concretos a configurar e a precipitar na dimensão fenomênica da vossa existência uma nova realidade, se faz necessário que alguns conceitos sejam revisados e atualizados.
Essa atualização e revisão é a constatação de que estais a seguir em vosso caminho e de que nele estais plenamente assistidos pelas energias que coordenam a evolução das Consciências, em passagem no tempo e nos mundos.
O que pensais e como pensais no infinito?
Que sensações e percepções o infinito promove em vós?
Avaliai as sensações físicas por ele promovidas.
Avaliai as impressões emocionais por ele promovidas.
Avaliai as percepções mentais por ele promovidas.
Sensações, impressões e percepções!
Percebei primeiro, como essas maneiras de experimentar o mundo e a si mesmo, estão interconectadas e da soberania que cada uma delas exerce sobre as outras.
Quando vosso foco de atenção está dirigido ao corpo físico e a atender as suas respectivas necessidades, então as sensações estão a falar mais alto e a ditar as regras de vossa conduta.
Nesse foco de atenção, vossa percepção espacial tem seus horizontes delimitados pela vossa corporeidade e, vos é bem clara e óbvia a separação entre o que está contido dentro e o que está contido fora desses limites.
A corporeidade é a expressão dos limites concebidos pela individualidade, é a expressão finita da existência.
Essa finitude tem sentidos e propósitos coerentemente vinculados às oportunidades de dissolução e renovação que garantem os processos de evolução, de crescimento, de expansão das experiências vividas pela Consciência.
A infinitude representa para o corpo uma ameaça e concebê-la representa o rompimento daqueles limites corpóreos que lhe garantem a existência.
O corpo é finito e o finito não pode conceber o infinito sem por ele se sentir ameaçado, pois que, o finito não contém o infinito!
Continuaremos.
Parte II
Meus filhos espirituais! As impressões têm sua origem tanto nas sensações físicas, como nas percepções mentais.
Os sentimentos são o fruto dessa simbiose natural entre as sensações e as percepções.
As impressões promovem as emoções que são as precursoras dos sentimentos.
Elas as emoções, são breves impressões que sensibilizam tanto o corpo como a mente e essa fusão entre a sensibilidade física e a sensibilidade mental constrói os sentimentos que carimbam na personalidade impressões mais duradouras do que aquelas promovidas pelas emoções.
Esses registros que impressionam tanto o corpo como a mente, em variados graus de intensidade, tanto em um como em outro, são fatores preponderantes na formulação dos conceitos de finitude e infinitude.
A brevidade das emoções a qualificam para um melhor entendimento e acolhimento do conceito de finitude, assim como a longevidade dos sentimentos o qualificam para um melhor entendimento e acolhimento do conceito de infinitude.
Para a concepção, tanto a breve (emoção), como a longeva (sentimento), finito e infinito são medidas passíveis de serem avaliadas em sintonia com a origem dos estímulos que as fizeram nascer.
Estímulos corpóreos e ou estímulos mentais.
Sentimentos de liberdade e expansão se originam daquelas emoções cuja impressão encontra nos processos mentais uma consistente ressonância com a concepção e percepção de Infinito.
Sentimentos de segurança e pertencimento se originam daquelas emoções cuja impressão encontra nas sensações físicas uma consistente ressonância com a concepção e percepção do finito.
Para o corpo emocional humano, a conceituação de finito e infinito, se dá na associação das emoções e dos sentimentos, de maneira que cérebro e mente contribui conjuntamente nesse processo.
As impressões fisiológicas promovem as emoções, assim como as impressões mentais promovem os sentimentos e ambas estão indissoluvelmente associadas e interligadas na dimensão emocional do homem.
Nessa dimensão os conceitos de infinito e de finito, oscilam no fel da balança da dualidade, como concepções contrárias e opostas.
E hora uma, hora outra, promovem entendimentos, conforto e compreensões e/ou desentendimentos, desconfortos e incompreensões.
Continuaremos!
Parte III
Meus filhos espirituais! No desenrolar das experiências humanas a energia evolutiva que direciona inteligentemente a criatura rumo às direções das expectativas relativas à evolução da espécie, vai ampliando a ressonância das vibrações de cada um dos corpos de expressão da individualidade.
Essa ampliação finalmente culmina com a percepção por parte da personalidade encarnada, de sua existência em outras dimensões, que transcendem a dimensão física que manifesta o aspecto material e denso da realidade fenomênica.
Nesse momento evolutivo a criatura humana terrena toma consciência de que sua dimensão menos material e densa é quem sustêm sua expressão material e densa do existir.
Compreende que sua dimensão espiritual transcende (transcender é englobar), a finitude e a temporalidade própria da carne e de tudo que dela depende para se expressar e experimentar.
Essa mudança da perspectiva existencial, ou seja, a de que a dimensão espiritual é quem sustêm a manifestação material, o faz reavaliar conceitos e concepções em acordo com esse novo entendimento da realidade, que coloca na condição infinita do Ser a concretização das possibilidades de expressão e manutenção da Vida, que se encontram também além dos horizontes planetário terreno.
Percebei que sob a perspectiva do Espírito o infinito não é uma concepção espacial e tão pouco temporal, pois que não se sujeita as medidas espaço-temporal com que estais acostumados a avaliar a vossa realidade terrena.
O infinito não está no espaço, ele contêm o espaço e por isso não o ocupa.
O espaço e o tempo se submetem as vossas mensurações, enquanto o infinito não pode a elas e a vós se submeter.
O infinito não é um local, é uma condição essencial e existencial, é a condição ontológica do Ser, que expressa a Criação e a Vida, que não tem começo e não tem fim.
Que se expande sempre em Si Mesma, experimentando Sua própria infinitude.
Diante da expressão ontológica do Ser, criadora e mantenedora da Vida, aqueles de vós aptos à percepção da dimensão espiritual, elo a manter o vínculo que manifesta Sua própria essência na realidade fenomênica do existir, prontos estão à precipitação de novos recursos intelectuais para a conseqüente atualização de conceitos que lhe servirão de propulsores em direção aos novos entendimentos, que os colocarão em contato consciente com outras dimensões da realidade cósmica.
Nessa perspectiva, finito e infinito tomam nova configuração racional.
Ao conceber o infinito como uma característica ontológica do Ser e não como uma medida espaço-temporal, cai por terra às ilusões a respeito da concepção dual do existir, onde finito e infinito são manifestações que se opõe uma à outra.
Hora, o infinito não é o oposto ou o contrário do infinito, pois se o fosse, poderia ser mensurado, medido e contido e, assim deixaria de infinito ser.
O finito não existe em si mesmo, é apenas uma concepção espaço-temporal, uma medida terrena e atual para que a personalidade aprisionada no tempo e no espaço consiga construir os mecanismos psíquicos que a levarão a transcender a percepção de sua expressão além do tempo e do espaço.
Paz e Luz! M.M
Canalizado por Lis Maria Camargo.
Parabéns!!
ResponderExcluirMuito boa a iniciativa!!
Estarei sempre aqui lendo e comentando!
Abços.
Helo.