sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Novembro-20-2009-Hilarion

20-11-09


7:00h

Hilarion

Companheiros e caminho! O que realmente enxergais? Aquilo que já estais programados para ver? Aquilo do qual, já possui em vossa memória imagens formatadas?

O que é então para vós ver?

Estais a ver o objeto fonte de vosso estímulo, e ou a representação mental que dele possuís?

Ver é receber e captar os estímulos luminosos enviados pela fisiologia da visão.

Enxergar é interpretar esses estímulos.

Aquele que enxerga vê.

Nem sempre aquele que vê enxerga.

Interpretar é atualizar essas imagens mentais, provocadas pelos estímulos visuais.

Vosso cérebro físico não armazena imagens.

Imagens não possuem consistência espacial, por isso não ocupam lugar no espaço, não podem ser armazenadas.

Imagens são construções instantâneas, constituídas de substância-energia mental.

A substância mental não está sujeita nem ao tempo e nem ao espaço.

Portanto, as imagens não ocupam um lugar, não ocupam espaço, embora no espaço possam ser projetadas.

Vosso cérebro físico, não guarda imagens, visto que elas não podem ser guardadas, não existem por si mesmas. Ele, o cérebro possui o sinal código eletrônico que o possibilita a abrir “o programa mental”, do processo de criação instantânea da imagem correspondente ao sinal código estimulado.

A luz e seu pulso é quem detêm esses códigos.

A luz penetra no globo ocular, percorrendo os caminhos que respondem e acolhem os estímulos vibracionais ondulatórios por ela excitados.

As imagens criadas é quem dá forma e realidade ao mundo fenomênico.

A consistência aparente do mundo fenomênico é resultado da percepção da projeção das imagens no espaço.

Essa percepção se dá através da captação dos estímulos luminosos emitidos pelas formas mentalmente criadas, pelas criaturas que estão nesse mesmo espaço inseridas.

A sustentação da projeção das imagens pela percepção das mentes que estão a acolher os estímulos é o que garante consistência ao vosso mundo fenomênico.

Quanto mais mentes estiverem envolvidas na sustentação de uma imagem, mais consistência e realidade são transferidas à forma dessa imagem.

Portanto, enxergais a vossa própria criação.

A criação é a potência do Ser em Si.

A potência do Ser é enxergar a Si mesmo na realidade que cria.

A criatura vê o Ser enxerga.

Paz e Luz! Hilarion

Canalizado por Lis Maria Camargo

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