quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Agosto-05-10-Mel



05-08-10

7:30h

Mel



Meus filhos! Observai o vazio. Observai a Mente e o vazio.

Observai a plenitude. Observai a Consciência e a plenitude.

A Mente é auto-referenciada, Seu movimento e agilidade conferem acolhida aos ensejos da Consciência.

O vazio não é uma posição espacial, tampouco é uma situação temporal.

A razão alicerça sua lógica existencial no tecido espaço-temporal.

A razão se acautela do vazio, racionalizando.

Em não sendo o vazio uma posição espacial, não pode ele ser preenchido, pois que se o pudesse, deixaria de vazio ser.

Vazio é um estado da mente e, embora a razão possa percebê-lo, ela não o pode modificar.

A razão é objeto da Mente e, o vazio é o Seu sujeito.

A auto-referência mental confere à Mente independência racional.

Se o vazio está para a Mente, o vácuo está para a Consciência e, considerando que Esta enseja e sustêm Aquela, supõe-se que o vácuo enseja e sustêm aquele.

O vácuo, portanto, não é como os ingênuos supõem um vazio “menos cheio”, o vácuo é a plenitude do vazio.

O que está pleno, tudo é sem nada mais precisar ser.

A Consciência é plena, a Mente é vazia.

A razão pode conceber o vazio, embora não o possa experimentar.

A Mente pode conceber a plenitude, embora não a possa experimentar.

A razão está no cérebro e, ele a constitui e lhe confere existência.

O cérebro é uma central de decodificação do pensamento.

O pensamento é a substância da Mente, porta voz cósmica da Consciência, decodificadora do Espírito.

Compreendei assim, como o Espírito é em vós.

O Espírito em vós é para Si.

A Consciência em vós é em Si.

A razão é para vós a condição da concepção e percepção em Si.

E é a concepção e a percepção em Si, que a vós confere Consciência de para Si estar e, de em Si ser.

A Consciência é em Si, a existência é para Si.

A razão é o que vos faz para Si estar e de Si se aperceber.

A razão é a concepção para Si, assim como a intuição é a concepção em Si.

A auto-referência mental, dispensa para Si a razão.

Meus filhos, uso das palavras apenas para que alcanceis os conceitos.

Lembrai-vos do convite de Sem Nome que vos instiga a, de mãos dadas adentrarem em outra dimensão existencial.

O convite foi feito, a proposta foi aceita, portanto, soltai as amarras das palavras e daí a elas apenas a utilidade que lhes cabem.

Observai a Consciência, observai a Mente, observai a plenitude, observai o vazio.

Paz e Luz! Mel

Canalizado por Lis Maria Camargo.







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