25-08-10
7:30h
Rowena
Alegria e Coragem! A preservação da identidade é uma tarefa que mobiliza continuamente as atenções do eu.
Essa mobilização acontece em função da ontológica dissolução da representação material, na qual a individualidade periodicamente se identifica.
A constituição da identidade carnal é processada, em função do atávico instinto de preservação, que a coloca em confronto com a permanente possibilidade de dissolução de sua frágil existência temporal.
A dissolubilidade é uma característica da impermanência temporal.
A identidade está para o tempo, assim como o indivídualidade está para a eternidade.
Atentai para os significados que retratam o indivíduo e para os significados que constituem a identidade.
Significados são representações que pontuam as intenções que estruturam as experiências do eu, no desvelar da individualidade.
Identidade e tempo são igualmente voláteis, pois que a construção de um, está vinculada a transitoriedade do outro.
A transitoriedade é a passagem do tempo, pelas lentes da personalidade.
A personalidade é a representação de todas as identificações que espelham no tempo, os significados da individualidade.
A fidelidade dessa representação é proporcional às habilidades da individualidade em estabelecer relação e direção, com as impressões significantes da identidade.
A individualidade é indissolúvel, enquanto a identidade é solúvel.
A individualidade afirma sua existência nos signos da identidade.
A identidade gregária da individualidade humana é fruto da significação ontológica da unicidade do Ser em Si.
A unicidade do Ser em Si, permanece significando a individualidade do Ser para Si e, é essa permanência que confere indissolubilidade à individualidade.
A unidade do Ser para Si permanece significando a identidade do eu e, é essa permanência que confere dissolubilidade à personalidade.
A individualidade é em Si, eterna e indissolúvel.
A personalidade é para Si, temporal e solúvel.
O eu é o elo significante da relação entre individualidade e identidade.
A unidade dissolve-se periodicamente na unicidade.
A identidade dissolve-se periodicamente na individualidade e, é essa periodicidade instrumento de expansão e expressão da individualidade.
A pessoalidade e, ou a personalidade, é por sua vez, instrumento de dissolução e construção, porta voz da periodicidade da manifestação existencial.
O instinto de preservação sobre o qual muito falais nada mais é do que o outro lado da moeda da evolução e, o pulso de dissolução lhe é inversamente proporcional.
Enquanto para a personalidade esse pulso representa riscos, para a individualidade ele representa oportunidades.
Enquanto a personalidade o nega, a individualidade o afirma.
A dinâmica da expansão da Consciência individual, passa pelas estâncias da dissolução das identidades pessoal.
A periodicidade que rege os mecanismos de construção, preservação e dissolução do eu, é o instrumento que constrói a percepção de uma realidade imanente e transcendente ao mesmo eu.
Paz e Luz! Rowena.
Canalizado por Lis Maria Camargo.
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