13-08-10
7:00h
Sem Nome
Salve! Salve! Discernimento é a capacidade de escolher adequadamente.
Adequar é perceber e explorar as melhores oportunidades é estabelecer sintonia e pertinência entre sujeito e objeto.
Quem escolhe é o sujeito, quem é escolhido é o objeto.
Portanto, é a decisão pessoal que vos coloca, hora como sujeito, hora como o objeto.
Conhecer função e propósito de cada um é indispensável para a capacitação de discernir.
Novamente o conhecimento é condição imperativa.
Discernimento está inexoravelmente unido à experiência.
Viver é disponibilizar-se às experiências.
A Vida é pródiga em disponibilizar, a criatura é pródiga em experimentar.
Discernir, escolher, perceber, explorar, oportunizar, disponibilizar, experimentar, conhecer, viver.
A experiência é o caminho e, a Vida a ele se sujeita.
A Vida caminha e, o discernimento é seu objeto.
Para discernir é necessário conhecer e, para conhecer é necessário experimentar.
Para conhecer não podeis de a experiência vos furtar!
Conhecimento e experiência são capacitações que para Si disponibilizais, portanto, disponibilidade é outra importante condição para o discernimento e, disponibilizar é abrir-se para a experiência.
Para o discernimento corporal é necessário disponibilizar-se para as experiências corporais.
Para o discernimento emocional é necessário disponibilizar-se para as experiências emocionais.
Para o discernimento intelectual é necessário disponibilizar-se para as experiências intelectuais.
Para o discernimento espiritual é necessário disponibilizar-se para as experiências espirituais.
Disponibilizar-se para a experiência significa nela mergulhar com intenção e pertinência.
Relatos e observações de experiências alheias podem balizar escolhas, mas nunca poderá da vivência vos eximir.
Não podeis transferir a responsabilidade do conhecimento e, é essa responsabilidade que balizará as escolhas e vossa capacidade de discernir.
Muitos são os disponíveis para o comentário da experiência alheia, poucos são os disponíveis para o mergulho na própria experiência.
As vivências do Espírito são intransferíveis e, como Espírito que sois, a ninguém podeis delegar ou responsabilizar suas vivências, que são o conjunto de todas as escolhas, que vos torna inexoravelmente sujeito de todas as vossas experiências.
Vosso discernimento unicamente a vós cabe e, àqueles que procuram barganhar ou transferir essa responsabilidade, as portas do conhecimento se fecham e, fechadas as portas do conhecimento, abrem-se as portas do esquecimento.
Paz e Luz! Sem Nome
Canalizado por Lis Maria Camargo.
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