sábado, 31 de março de 2012

março-31-12-Sananda

31-03-12

6:45h

Sananda



Como falar da simplicidade de Ser o que se É?

Como ancorar a Consciência de Si, se em Si, nunca Sua soberania para Si se apartou?

Compreendei que nada precisais alcançar, pois que aquilo que mais almejais, de vós nunca se distanciou.

Qual a distância então entre o que vos apercebeis ser e, o que almejais ter?

Distância nada mais é do que o espaço, no qual a Consciência, afasta de Si a percepção sobre Si.

A Mente é a encarregada de promover essa distância, necessária à percepção cósmica de Si.

A própria Mente promove na realidade fenomênica os argumentos e, ou instrumentos, que dita como necessários, à fuga de Sua soberania cósmica.

Apercebei-vos das estratégias da Mente para garantir a sobrevivência dos apetites cósmicos, sem os quais, Sua soberania instantaneamente seria revogada.

A revogação da soberania da Mente, em nada a dispensa de sua função como mentora da realidade cósmica, apenas abre os espaços necessários à percepção de outras realidades que existem e independem do cosmos.

Essas outras realidades não são inalcansáveis aos ontológicos anseios de conexão e, interação de Si.

É a função da percepção!

E quem no cosmos possui a prerrogativa de promover a percepção de tudo e, de qualquer coisa que necessite ser percebido?

Não é a Mente com seu eterno jogo de esconde-esconde!

Sabeis que para Ser basta querer, pois que no querer reside o impulso responsável pelo existir e, é na existência que a Consciência operacionaliza a percepção de Si, para Si.

Olhai para a Consciência como a representação cósmica, do Espírito que cósmico não é.

Percebei que tudo o que cósmico é, e em realidade do Espírito não existe e, o que não existe não está longe nem perto, pois que distância nenhuma  possui, pois que distância pressupõe, apartar de Si, o que em Si não é.

Se refletirdes sobre essas palavras com os argumentos da Mente, então da Verdade delas vos afastareis, pois que é essa justamente a missão da Mente, pois que ao cosmos cabe manter afastado o que em Si, de Si nunca se apartou.

Essa separação é apenas uma estratégia da Consciência, para conhecer os limítes de Sua existência!

Compreendo o pouco apetite intelectual da grande maioria dos humanos terrenos para essas reflexões, pois que cumprem com um papel que lhes foi soberanamente outorgado.

Essa sobernia quem vos outorgou foi a Mente que, no instante de vossa individuação de vós se apossou.

Só a simplicidade para vos libertar de todas essas ponderações que em vós a Mente instalou.

Como falar da simplicidade em Ser o que se É?

Paz e Luz! Sananda

Canalizado por Lis Maria Camargo






Nenhum comentário:

Postar um comentário