terça-feira, 16 de agosto de 2011

Agosto-16-11-Mel



16-08-11

6:00h

Mel



Meus filhos! Ao considerarmos a questão de Ser, estamos a pontuar uma referência que em Si, em um eu individualiza-se e, que para Si em um nós espelha-se e, ou seja, estamos a fragmentar a unidade de tudo o que é e, estamos a particularizar a unicidade de tudo o que existe.

Observai a centralização do eu como pontual referência a fazer girar em torno de Si uma constelação de conceitos e percepções.

Essa centralização, ou seja, o Ser como ponto de partida de qualquer observação e percepção confere-Lhe as prerrogativas de onisciência e, onipresença que racionalmente julgais de difícil concepção e compreensão.

Pois o que é a onisciência, senão o todo e, ou tudo saber?

Pois que é a onipresença, senão todos os espaços ocupar e, ou em todos os lugares estar?

E essas prerrogativas são em Si a identidade de Ser, que sinaliza a Una existência espelhada nas múltiplas referências a povoar e ocupar os espaços siderais.

Assim como os espaços existem por sua ocupação, os tempos existem para suas movimentações.

Ocupação e movimentação eis a dinâmica existencial cósmica, eis a ontológica caracterização da realidade para Si.

Ocultação e inércia eis a anímica referência acósmica, eis a ontológica caracterização da realidade em Si.

Compreendeis então a Verdade da representação do ponto a significar tudo o que há para dizer e tudo o que há para experimentar.

Compreendeis então a Verdade da representação do ponto a significar tudo o não pode ser dito e, tudo o que não pode ser experimentado.

No ponto ancoram-se tudo o que existe e, por trás do ponto ancora-se tudo o que pode vir a existir.

O fascínio de existir é próprio da dinâmica do tempo que incessantemente movimenta a fragmentária e, múltipla expressão de tudo o que para Si existe.

O fascínio é o berço onde se embalam as ilusões e, as ilusões são os assombros onde se formata o pensar humano, pois que, onde encontrareis a possibilidade de em Si ser, senão negando tudo o que para Si experimentais ter?

Se houvésseis tudo negado, se de tudo vos tivésseis desapegado, não necessitareis de nenhum desses símbolos para Me compreenderes, bastaria um ponto e, o todo e a particularidade nele decifraríeis.

Mas temeis a negação e tudo admitis em nome da afirmação!

Paz e Luz! Mel

Canalizado por Lis Maria Camargo





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