sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Agosto-19-11-Kuan Yin






19-08-11

6:30h

Kuan Yin



Compaixão! As mudanças de concepção que referenciam passado, presente e futuro são os atributos conceptuais que organizam a ilusão da passagem do tempo.

Essa ilusão reveste-se de linearidade e, é a linearidade que colapsa os conceitos de distâncias, imprescindível à inerência conceptual de tempo.

O tempo é uma ordenação conceptual de vossas experiências mentais que, encadeia-se em função das necessidades e, saciedades dos aspectos afeto-cognitivo que conduzem vossas escolhas e, vivências pessoais.

Esse aspecto afeto-cognitivo é o que imprime as urgências e, as preferências das referências que determinam vossas escolhas.

E é a continuidade dos processos de escolhas que determinam a percepção conceptual de futuro, assim como é a interrupção dos processos de escolhas que determinam a percepção conceptual de passado.

As expectativas de continuidade e, as expectativas de interrupção, por sua vez, comprimem entre seus estados mentais o presente, deixando para ele, pouco ou, nenhum espaço conceptual de movimento e, percepção.

Conheceis bem em vossa civilização atual, as agruras da angústia, causa inicial de tantas moléstias psíquicas a formatar os processos de escolhas equivocadas, que dirigem as experiências de muitos de vós.

A angústia é nada mais, nada menos do que a compressão do tempo presente, restringindo as opções e, iniciativas mentais.

Tanto vos referis socialmente à qualidade de vida e, entretanto preso estais como sociedade humana, aos movimentos de tempo que furtam de vossas mãos o presente.

O presente escorre por entre os dedos da ilusão!

Refleti sobre a palavra presente, refere-se ela tanto às vivências do agora, quanto as dádivas e saciedades que podeis saborear e, desfrutar.

O presente é a experiência do não tempo onde tudo o que necessitais nele se inclui e, na qual a expectativa não se imiscui.

A expectativa é a projeção do tempo futuro e, o futuro não vos pertence, pois que não podeis vos apropriar do que ainda não existe.

Sobre outra perspectiva em realidade a posse e, ou as apropriações são meras ilusões mentais, pois que em Si, o que existe não é e, o que não é não oferece consistência e pertinência que permitam retenção e, ou apropriação.

Compreendei agora, quando a sabedoria vos instiga ao desapego?

Desapegar-se não é deixar de cuidar, desapegar-se é desistir de possuir.

Regozijai-se então pelas desilusões que vos liberam dos apegos, que vos libertam das amarras e, dos compromissos da posse.

Olhai cada instante como um reflexo da eternidade que não podeis possuir, mas que podeis compreender e experimentar.

A eternidade somente pode ser conhecida e, compreendida no presente instante do agora, se quiseres ma descrever, já a perdêsseis.

Paz e Luz! Kuan Yin

Canalizado por Lis Maria Camargo.







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