02-03-11
6:15h
Seraphis
Transmutação! O que é a diferenciação senão exclusiva forma de expressão?
E o que é forma senão específico arranjo vibracional?
Concebei a unidade na forma e concebei a unicidade na expressão.
A unicidade inclui e a unidade exclui.
Observai na unicidade a interconexão e a inter-correspondência entre toda e, qualquer forma a se expressar existencialmente.
E o que é existir senão disponibilizar-se à observação, à percepção alheia?
Dimensões cósmicas de expressão estratificam-se em acordo e, sintonia com a anatomia vibracional dos entes existenciais que nele concorrem e, diferenciam-se.
A individuação é um processo de diferenciação que permite a observação e a atenção exclusiva do ente que pretende expressar-se.
Expressar-se é disponibilizar para Si o que é em Si, é abstrair-se de Si e, ou criar outro ponto referencial de Si, migrar sua identidade vibracional para outras formas de existir.
A tônica pontual do cosmos é a diferenciação e, ou seja, o cosmos oportuniza a exclusão como diferenciação da forma e, viabiliza a inclusão como recurso na percepção do conteúdo.
O conteúdo não pode da forma se apartar, visto ser ele, o organizador da anatomia vibracional que na forma pretende se expressar.
Conteúdo e forma!
Essência e aparência!
Vontade e potência!
A existência é a mais exclusiva expressão do Ser.
A inexistência é a mais inclusiva impressão do Ser.
Compreendei que na interconexão de expressões exclusivas da Vontade a forma aparece e, desaparece manifestando para Si o conteúdo e, a essência da potência em Si.
Podeis admitir que a diferenciação e, ou a expressão da forma só é possível em função da indiferença essencial que recepciona a unicidade de tudo o que é em Si, independente de tudo o que para Si possa vir a existir e a ser expresso?
A indiferença essencial onde tudo é em potência, mas nada existe em aparência, é o construto organizacional ontológico da unicidade.
A unicidade é um estado do Ser, onde a inércia existencial habita e, na qual o colapso intencional encontra efêmera acolhida, que lhe confere instantânea precipitação, aparente exclusão e pronta diferenciação.
A unicidade antecede a expressão cósmica.
A unidade precede a expressão cósmica.
O cosmos é expresso na unidade, assim como é contido na unicidade.
A inter-correspondência quântica retrata no cosmos, a realidade essencial da ontologia potencial da unicidade, a permear e suster a manifestação cósmica.
Essa inter-correspondência constitui o que denominais de campo unificado de interação cósmica, responsável pela instantânea conexão entre todos os entes existenciais que no cosmos são precipitados.
O colapso quântico é o responsável pelas oportunidades observacionais que vos permite conceber e apreciar a realidade da não existência.
E é nessa realidade que buscais e encontrais as forças que procedem da unicidade e, das quais dependeis para continuamente como unidade, existirdes em vossos mundos.
Paz e Luz! Seraphis
Canalizado por Lis Maria Camargo
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