segunda-feira, 2 de maio de 2011

Maio-03-11-M.M



03-05-11

1:00h

M.M



Meus filhos espirituais! E se...

Nos espaços vos apercebêsseis do nada que nele existe e, com esse nada vos relacionásseis e, dessa relação pudésseis ver nascer diante de vosso olhar, a esperança de tudo o que é?

E se...

No tempo vos apercebêsseis da efemeridade de tudo o que vês e, com essa efemeridade vos relacionásseis e, dessa relação pudésseis sentir nascer diante de vosso querer, a realidade de tudo o que existe?

E se...

Espaço e tempo tornassem-se um, de forma que um do outro não mais pudessem se apartar, pois que deixariam de ser dois, se as distâncias se destituíssem se não existisse mais perto ou longe, tudo fosse aqui, se passado e futuro se despissem da ilusão do antes e do depois e, colapsassem o eterno agora?

E se...

Nada nunca mais, pudesse vir a existir e, tampouco pudesse deixar de existir?

E se...

Uma voz secreta, que então perceberíeis que vem de vos mesmos, pois que distância alguma existe para apartar de vós o outro que acreditais existir, se a vós afirmasse que o erro não existe e, que toda a culpa que na possibilidade do erro se sustenta é tão irreal quanto o medo que juntos, erro e culpa vos fizeram acreditar ser?

E se...

A inocência tornasse-se consorte da esperança e, dessa relação pudésseis ver nascer a incorruptível pureza de ser?

E se...

Pudésseis ser tudo e qualquer coisa que pensásseis conceber ser e, nesse jogo de ser, pudésseis vos liberar do jugo e da tirania do que não é?

E se...

Confiásseis que a fonte que essas palavras fazem brotar, não existe?

E se...

Conseguísseis apagar de vossa existência tudo o que vos desagrada, como iríeis conhecer o que vos agrada e, como sem o agrado e o desagrado, poderíeis escolher e, como sem escolher poderíeis existir e, como sem existir, poderíeis saber que sois?

E se...

Paz e Luz! M.M

Canalizado por Lis Maria Camargo





Nenhum comentário:

Postar um comentário